No dia 27:
2 Reis 25:27 No trigésimo sétimo ano do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no dia vinte e sete do duodécimo mês, Evil-Merodaque, rei da Babilônia, no ano em que começou a reinar, libertou do cárcere a Joaquim, rei de Judá.
No dia 25:
Jeremias 52:31 No trigésimo sétimo ano do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no dia vinte e cinco do duodécimo mês, Evil-Merodaque, rei da Babilônia, no ano em que começou a reinar, libertou a Joaquim, rei de Judá, e o fez sair do cárcere.
Já sei! O "adevogado" conseguiu o habeas corpus na sexta-feira, mas não conseguiu molhar a mão do delegado, que viajou pra acertar umas treta e decidiu soltar o meliante só na segunda. :D
Descontradizendo:
ResponderExcluir1. Provavelmente se trata de erro de copistas. Porém, não há como saber de fato uma vez, que todas as traduções trazem estes dois números diferentes:
Bíblia de Jerusalém:
II Rs 25:27 – “... no dia vinte e sete...”.
Jr 52:31 – “... no vigésimo quinto (dia) do mês...”.
Bíblia NVI:
II Rs 25:27 – “... no vigésimo sétimo dia...”.
Jr 52:31 – “... no vigésimo quinto dia...”.
2. A Bíblia de Jerusalém comenta que o versículo de II Rs 25:27 no hebraico não contém as palavras “e o tirou”, ficando assim sua tradução:
“No trigésimo sétimo ano da deportação de Jeeonias, rei de Judá, no décimo segundo mês, no dia vinte e sete, Evil-Merodac, rei da babilônia, no ano em que subiu ao trono, deu anistia a Jeeonias, rei de Judá, da prisão”.
Talvez o que o autor de II Rs esteja se referindo ao dia em que Joaquim foi colocado em honra (e não ao dia em que saiu da prisão) novamente recebendo a total anistia no dia 27 e Jeremias ao dia em ele foi solto (“o tirou”) da prisão no dia 25. Ou seja, Jr 52:31 tem as palavras “e o tirou” (no dia 25), já II Rs 25:27 no hebraico não contém tais palavras. Indicando que dizer que se trata da mesma coisa, pode ser mera especulação.
3. E além disso, ambos estão usando possivelmente fontes diferentes de consulta. Enquanto que o autor de Reis está usando três fontes: “registros históricos de Salomão” (11:41), “registros históricos dos reis de Israel” (14:19), e “registros históricos dos reis de Judá” (14:29), Jeremias não usa nenhuma fonte, e sim, faz uso de palavras proféticas e questões que vivenciava. Seu secretário, Baruque foi provavelmente quem escreveu a compilação final do próprio livro de Jeremias, visto que nenhum acontecimento registrado nos capítulos de 1 a 51 ocorreu depois de 580 a.C. (o cap. 52 é um apêndice acrescentado por escritor posterior). Diante disto, não se sabe dizer com exatidão, o que Baruque tinha em mente quando usou a data que diferenciava-se em dois dias para com II Rs 25:27.
Conclusão: Qualquer conclusão que possa afirmar os dois textos como contraditórios, são meras especulações. Uma vez que, as palavras “e o tirou” não aparecem no hebraico em II Rs 25:27 e ambos os autores estão usando fontes diferentes de consulta. E ainda deve-se se levar em conta que qualquer conclusão que chegarmos, estaremos caminhando pela estrada da especulação, pois não sabemos o que estava na mente do autor quando disse o que disse.
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