quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Autoridades islâmicas irão emitir uma Fatwa contra Malala Yousafzai

Radicais islâmicos residentes na Inglaterra anunciaram que irão emitir uma fatwa contra Malala Yousafzai, a menina de 15 anos que ficou mundialmente famosa ao levar um tiro na cabeça por pregar pela educação para garotas no Paquistão, documentando abusos do regime em seu blog pessoal desde 2009.

Anjem Choudary, o clérico islâmico anunciou que
irá emitir um fawta contra Malala.
Anjem Choudary, o controverso clérico islâmico que é co-fundador da organização islâmica al-Muhajiroun, e que prega pela destruição dos infiéis no Twitter, salientou que o fatwa não pedirá pela morte da menina, apesar de que um anúncio oficial de apostasia já é suficiente para execução sumária em qualquer lugar.

"Se alguém se apostata da fé, como essa mulher, se aliando aos americanos e dizendo que a pessoa favorita dela é (Barack) Obama, e que ela não quer a Sharia ou a hijab e que quer viver em um país secular, então ela se coloca em uma situação precária", diz o clérico islâmico que reside em Ilford, Londres.

"Não é surpresa o que aconteceu a ela no Paquistão. Malala é madura para o islã, ela não é imatura, ela atingiu a idade que consideramos adulta."

Omar Bakri, outro co-fundador da al-Muhajiroun, disse: "A única solução é a implementação da Sharia. Ela (Malala) precisa enfrentar a justiça em uma corte islâmica". Já sabemos o que isso significa....

Malala ganhou milhares de presentes e cartas
de apoio do mundo inteiro.
Malala foi levada para o hospital Queen Elizabeth em Birmingham para tratamento depois de escapar da morte por centímetros quando a bala estilhaçou no seu cérebro no dia 9 de outubro. Lá, ela recebeu milhares de presentes e cartas de apoio vindos do mundo inteiro. Ela tinha 11 anos quando começou a relatar em seu blog como era difícil ter uma boa educação para ela e suas amigas.

Agora, Anjem Choudary vive em um país secular, faz uso de sua liberdade de expressão e de todas as comodidades do mundo ocidental, e não apenas critica a menina por querer o mesmo, mas a ameaça de morte por isso.

Certamente ele não representa todos os islâmicos, mas uma pessoa dessas ter voz ativa em uma religião é um disparate, e demonstra a falha moral e ameaça que ela representa para a população. Pessoas como ele querem implementar a Sharia no resto do mundo, e vão lutar por isso sempre que possível, ameaçando milhares de muçulmanos que saíram de seus países de origem justamente para escapar desse sistema injusto e cruel.

Fonte: UK News.

4 comentários:

  1. os ingleses deviam mandar este imbecil la pra queles buracos de onde veem estas ideiasimbecies....

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  2. É vergonhoso que em pleno século XXI ainda tenham países que coloquem mulheres em segundo plano como há dois milênios atrás.

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  3. Sim, e as autoridades inglesas, o que dizem? Isso é permitido lá?

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  4. Nas religiões abraamicas as mulheres são consideradas cidadãs de terceira classe, sem direito a voz, seus testemunhos eram inválidos, com pouquíssimos direitos, heranças escassas, relegada exclusivamente a donas de casa, sem direito a educação, etc,... .
    Muito fácil ver isso lendo seus livros religiosos.
    Se hoje no Ocidente as coisas mudaram é que as pessoas superaram a religião e passaram a ser centro das coisas, e infelizmente na maioria dos países islâmicos a religião está no centro, por isso essas atrocidades são consideradas normais.

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