Temos que questionar a lógica de termos um Deus todo-poderoso e todo-conhecedor que criou humanos falíveis e depois os culpa pelos seus próprios erros. (Gene Roddenberry)

sábado, 27 de março de 2010

Mais um exemplo do "amor" de Jesus

Provavelmente todos os cristãos devem conhecer a passagem em que Jesus ressuscita a Lázaro. Está no capítulo 11 de João.

O que poucas pessoas sabem é que Jesus amava a Lázaro. Ele era irmão de Maria, a mulher que ungiu Jesus com o óleo caro e secou seus pés com seus cabelos. Jesus foi avisado da doença de Lázaro enquanto ele ainda estava vivo.

O fato espantoso, e que muitos crentes precisam ler duas vezes na bíblia para acreditarem, é que Jesus se recusou ir ajudar Lázaro imediatamente, esperando que ele morresse primeiro, para que assim ele pudesse trazê-lo de volta e servisse como um sinal das maravilhas de deus:

João 11, 1 Estava, porém, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.

João 11, 2 E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com ungüento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.

João 11, 3 Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.

João 11, 4 E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.

João 11, 5 Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.

João 11, 6 Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava.

Ou seja, para Jesus pouco importa o sofrimento daqueles que ele ama (imagina então daqueles que ele odeia!), o mais importante é mostrar o seu poder para os outros.

Jesus preferiu que seu amigo sofresse até a morte do que salvá-lo, e poupá-lo da dor, como se não existissem outros mortos para serem ressuscitados no mundo.

Os fins justificam os meios. Essa é a moral de Jesus.

Se Jesus o amasse de verdade, não o teria deixado morrer. Não precisaria sequer ter ido até Betânia para salvá-lo. Poderia ter salvado à distância mesmo, já que ele era todo-poderoso. Mas não, aí não serviria aos propósitos dele, não é?